Foto de Edgardo Medina Milão
Nas quadras movimentadas de San Juan, onde toda posse exige instinto, dois irmãos chilenos, José e Cristóbal Espinosa, estão emergindo como a centelha emocional do time nacional de basquete 3×3 das Olimpíadas Especiais. A química da equipe trouxe vibração ao jogo do Chile, com alguns passes oportunos empurrando sua defesa para frente.
Guiando esta equipe Copa do Mundo Unificada de Basquete 3×3 da Special Olympics O técnico José Luis Campos Salgado e a assistente técnica Isabel Margarita, cuja liderança inabalável apoiou a equipe em todos os desafios.
A missão de um treinador está enraizada na inclusão
O técnico Campos relembra o início do time e a luta para encontrar a quadra. “Um dos nossos problemas foi encontrar espaço para treinar”, explica. “Nosso clube local, o Motorskill, nos ajudou, mas nos mostra o quanto ainda precisamos construir uma cultura dos esportes das Olimpíadas Especiais no Chile.”
Para ele essa jornada vai muito além da competição. com Chile será sede dos Jogos Mundiais de 2027Ele acredita que a nação deve abraçar a verdadeira inclusão. “As pessoas precisam de compreender que os atletas com deficiência intelectual podem participar como qualquer outra pessoa. Os desportos integrativos dependem dessa consciência.”
Ao falar de José e Cristóbal, a voz de Campos reflete tanto orgulho quanto nostalgia. “Não se trata da fórmula mágica”, diz ele. “Trata-se de ensinar valores – persistência, consistência, disciplina. Eles são meninos muito bons, muito extrovertidos. Treiná-los me lembra de jogar com meu irmão mais velho; compartilhamos essa conexão na quadra e é incrível ver José e Cristobal aqui juntos.”
A assistente técnica Isabel Margarita ajuda a manter a equipe focada, reforçando a calma que permite aos irmãos brilharem. Para o futuro, acrescenta, “trata-se de querer melhorar e garantir que os rapazes possam amar este desporto e praticá-lo para o resto da vida”.
Nervosismo, oscilações de impulso e luta pelo ritmo
Jogo de abertura do Chile contra o Canadá (final: Chile 3 – Canadá 5) Um bom jogo traz uma emoção incrível. Faltas precoces e decisões rápidas quebram o ritmo, e a adrenalina provoca breves desentendimentos. “Eles estavam muito nervosos”, lembrou Campos. “A ansiedade pregou peças neles. Eles discutiram um pouco, mas era apenas adrenalina – eles queriam ter um bom desempenho.”
Seu segundo jogo, contra Taipé Chinês (Final: Chile 4 – Taipé Chinês 11), trouxe melhora. Embora não tenham vencido, seus movimentos ficaram mais nítidos: as telas pousaram, o fluxo da bola melhorou e as equipes encontraram seu ritmo. “Eles estão mais relaxados”, disse Campos.
Agora, o Chile está pronto para um confronto crucial Arábia SauditaUma equipa rápida e física, ansiosa por testar a sua resiliência. Campos esperava: “Vamos ver se conseguimos trazer a medalha de volta ao nosso país.
Construindo o futuro do Chile 3×3
O programa 3×3 do Chile, com apenas dois anos de desenvolvimento, é apoiado pela Special Olympics Chile, pelo Comitê Olímpico Chileno e pela Universidade Andrés Bello. Apesar da faixa etária da Copa ser de 15 a 21 anos, o time se adaptou por meio de condicionamento, treinamento técnico e práticas unificadas que geraram confiança.
“Nós nos concentramos em construir confiança e intensidade em cada treino”, disse o técnico Campos. “Eles têm que jogar duro, lutar por cada bola e pressionar independentemente do placar.” A assistente técnica Isabel Margarita acrescentou: “Os meninos respondem uns aos outros na quadra. Eles sabem quando chutar e quando passar. Essa conexão é importante no 3×3.” Cada drible e chute contam enquanto eles aumentam o ritmo e disputam cada posse de bola.
Para a seleção chilena, e para José e Cristobal em particular, garantiu uma participação significativa para cada companheiro. À medida que os irmãos voltam à quadra, cada arremesso reflete suas habilidades e esforços atléticos e espera por uma cultura esportiva inclusiva – que seu treinador está determinado a promover.
Acompanhe toda a ação do jogo final de amanhã via transmissão ao vivo!




