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Ex-agente da DEA acusado de concordar em lavar US$ 12 milhões para cartéis de drogas

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Um antigo alto funcionário da Drug Enforcement Administration (DEA) e um associado foram acusados ​​de conspirar para lavar milhões de dólares e fornecer apoio a um cartel de drogas mexicano, que o governo dos EUA designou como uma organização terrorista estrangeira.

Paul Campo, 61 anos, de Oakton, Virgínia, que já atuou como vice-chefe do Escritório de Operações Financeiras da DEA, e Robert Cenci, 75 anos, de Boca Raton, Flórida, foram indiciados no tribunal federal de Manhattan sob a acusação de terrorismo de narcóticos, terrorismo, distribuição de drogas e lavagem de dinheiro. De acordo com uma reclamação.

Ambos foram presos em Nova York na tarde de quinta-feira.

Os promotores alegam Os dois homens acreditavam estar trabalhando com membros do cartel Jalisco New Generation, ou CJNG, um dos grupos criminosos mais poderosos do México.

Campo e Sensei compareceram perante um juiz de Nova York na tarde de sexta-feira, que ordenou que fossem detidos sem fiança.

Seus advogados declararam-se inocentes em seu nome. A dupla é presumida inocente até que sua culpa seja provada.

Por que isso importa?

O caso levantou sérias preocupações depois que a administração Trump designou o cartel Jalisco New Generation como uma organização terrorista estrangeira.

O que saber

Em 2024, Sensi reuniu-se com uma fonte confidencial que cooperava com as autoridades policiais e se fazia passar por representante da CJNG, de acordo com a denúncia.

Sensi supostamente elogiou a experiência de Campo e os antigos cargos governamentais, dizendo à fonte que Campo poderia usar seu conhecimento das operações da DEA, investigações financeiras e sistemas internacionais de movimentação de dinheiro para ajudar o cartel a esconder os rendimentos das drogas e navegar no escrutínio da aplicação da lei dos EUA.

Campo e Sensi reuniram-se repetidamente em Nova Iorque, Virgínia e Florida, onde alegadamente concordaram em lavar 12 milhões de dólares em dinheiro do tráfico de drogas, convertendo grandes quantidades de dinheiro em criptomoeda e transferindo fundos através de contas estrangeiras.

Os promotores disseram que Campo já havia lavado cerca de US$ 750 mil como parte do esquema e também facilitou um pagamento vinculado a cerca de 220 quilos de cocaína, que ele acreditava ter sido importado para os Estados Unidos.

A acusação alega ainda que a dupla discutiu o fornecimento de instruções ao CJNG para adquirir armas, explosivos e drones de nível militar, e para facilitar a circulação de cocaína.

“Camp e Sensi também concordaram em comprar drones comerciais e armas e equipamentos de nível militar para o CJNG, incluindo rifles semiautomáticos AR-15, carabinas M4, rifles M16, lançadores de granadas e granadas de propulsão de foguete”, diz a denúncia.

As evidências do caso incluem horas de gravações de conversas de Campo e Sensi com o informante, juntamente com dados de localização de celulares, e-mails e fotos de vigilância, disse o procurador-assistente dos EUA, Varun Gumaste, ao tribunal na sexta-feira.

o que as pessoas estão dizendo

“Conforme acusado, Paul Campo e Robert Sensi conspiraram para ajudar o CJNG, um dos mais notórios cartéis mexicanos responsáveis ​​por inúmeras mortes por violência e tráfico de drogas nos Estados Unidos e no México”, disse o procurador dos EUA Jay Clayton.

“Como parte desse apoio, os réus lavaram centenas de milhares de dólares que se acredita serem provenientes de drogas do CJNG, concordaram em lavar mais milhões e até concordaram em usar sua experiência financeira para facilitar o tráfico de cocaína para a cidade de Nova York. Ao participar neste esquema, Campo traiu a missão para a qual havia sido designado durante seus 5 anos de DEA na Care 2. O CJNG é uma empresa criminosa violenta e corrupta que os nova-iorquinos devem desmantelar.

“A acusação do ex-agente especial Paul Campo envia uma mensagem poderosa: aqueles que traírem a confiança do público – no passado ou no presente – serão responsabilizados em toda a extensão da lei”, disse o administrador da DEA, Terrence C. Kol.

“A suposta conduta ocorreu depois que ele deixou a DEA e não estava relacionada com suas funções oficiais aqui, mas qualquer ex-agente que opte por se envolver em atividades criminosas traz desonra àqueles que trabalham com integridade e mina a confiança do público na aplicação da lei.

O que acontece a seguir

Se condenados, enfrentarão décadas de prisão.

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Lucas Almeida
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