LONDRES – Mais cinco suspeitos foram presos em conexão com o roubo de joias no museu do Louvre, em Paris, em 19 de outubro, disse a promotora parisiense Laure Bequeu.
As detenções ocorreram na quarta-feira no subúrbio parisiense de Seine-Saint-Denis, embora as autoridades francesas ainda não tenham identificado nenhum dos suspeitos.
Bekou, que falava à estação de rádio francesa RTL, disse que as jóias roubadas ainda não foram encontradas, mas a polícia acredita que um dos suspeitos detidos na operação de ontem pode ser uma pessoa de interesse porque o seu ADN foi encontrado na cena do crime.
A polícia francesa disse à ABC News que um dos suspeitos já havia sido identificado e estava sob vigilância há vários dias.
As novas prisões elevam para sete o número total de pessoas presas em conexão com o roubo. Mais dois homens na faixa dos 30 anos foram presos no subúrbio parisiense de Saint-Saint-Denis no fim de semana passado, confirmou a polícia nacional da França à ABC News.
Esta foto mostra câmeras CCTV em Paris, 20 de outubro de 2025, um dia depois de ladrões roubarem oito joias reais do museu com o Louvre ao fundo.
Julien de Rosa/AFP via Getty Images
Os investigadores disseram que compararam evidências de DNA recuperadas de um capacete na cena do crime com um dos suspeitos, permitindo que a polícia colocasse o suposto ladrão sob vigilância física e telefônica.
Um suspeito foi preso quando tentava embarcar em um voo para a Argélia no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, às 22h de sábado, disse a polícia.
Os investigadores disseram anteriormente à ABC News que o segundo suspeito foi preso porque deveria estar viajando para o Mali, mas Bekou disse na quarta-feira que o homem não tinha intenção de deixar o país.
Um dos suspeitos tem dupla cidadania na França e no Mali e o outro tem dupla cidadania na França e na Argélia, disseram os investigadores, ambos já conhecidos da polícia por roubos anteriores.
Os investigadores dizem que ainda estão determinando se uma fonte dentro do Louvre pode ter desempenhado um papel no roubo.
“Eles sabiam exatamente para onde estavam indo. Parece muito organizado e muito profissional”, disse a ministra da Cultura francesa, Rachida Dati, à ABC News na semana passada.



